__ E qual vai ser a nossa tarefa do dia? - Ela perguntou.
__ Descobrir para onde Chris e a mãe dela fugiram.
~ Você on ~
Logo pela manhã, quando minha mãe estava passando pela porta do meu quarto, eu a chamei. Estava deitada na cama, com a pior cara que eu poderia fazer.
__ Seunome, o que aconteceu? - Ela já perguntou preocupada.
Ela logo saiu e então eu friccionei o termômetro o máximo que eu podia para ele esquentar. Torci para que desse certo.
Logo ela voltou com o copo d'água e me pediu o termômetro.
Ela balançou a cabeça.
__ Trinta e oito. - Então olhou para mim e falou. - Você vai ter que ficar em casa hoje.
Assenti quase imperceptivelmente e me virei na cama. - Isso mesmo, é bom você dormir um pouco. Eu acho que nem vou trabalhar hoje...
__ Não, mãe. Eu vou ficar bem, é sério. É só eu dormir um pouquinho.
__ Tem certeza? - Ela perguntou em dúvida.
__ Claro. - Respondi. - Qualquer coisa eu te ligo. - E mostrei meu celular à ela.
__ Então tá. Eu volto o mais cedo que eu conseguir. - Ela falou e beijou minha testa. Depois pegou um remédio para febre e me entregou. Coloquei o remédio embaixo da língua e tomei um gole d'água. Ela sorriu para mim e saiu do quarto.
Assim que ela fechou a porta do meu quarto eu cuspi o remédio fora, e assim que a ouvi sair de carro, pulei da cama.
Me vesti o mais depressa possível, penteei o cabelo em um rabo-de-cavalo, tomei um café da manhã reforçado, escovei os dentes, e então fui arrumar o que eu precisava. Em uma mochila coloquei minha chave de casa e meu celular, e também 50 dólares. Era tudo que eu ia precisar.
Shana passou aqui em casa às nove da manhã.
Logo que eu entrei no seu carro ela falou:
__ Você já pode deixar de mistério e me contar o que vamos fazer.
__ Certo, - Respondi. - Vamos a casa em que Chris e a mãe dela moravam. Vamos interrogar de novo aquele vizinho e interrogar todos os outros que a gente conseguir. Depois vamos ao ex-emprego da Sra. Daves e falar com a secretária de novo, mas também principalmente, com o ex-chefe dela.
Shana franziu a testa.
__ Isso não vai nos dar as respostas. - Ela disse.
__ Mas vai nos dar as pistas. - Retruquei.
__ Seunome é bom que isso dê certo.
__ Vai dar. - Falei confiante e então Shana arrancou.
Chegamos nas proximidades da casa da Chris logo em seguida.
__ E então? - Pergunta Shana.
__ É o seguinte: você para o carro na frente da casa que era delas, então a gente faz um mapa de vizinhos próximos. A casa da direita, a da esquerda, a da frente. Então a gente faz a volta e dá uma olhada na casa dos fundos, garanto que é a que mais vai nos ajudar.
__ Isso vai nos tomar muito tempo.
__ Sim. - Concordei. - Mas as principais informações de que precisamos é a hora da partida, a direção que elas foram depois e se tinha algum movimento estranho. Também vamos perguntar se viram alguém que tenha vindo aqui depois da saída delas, tipo uma imobiliária ou coisa e tal.
__ Acho que entendi. - Shana assentiu e então olhou para mim. - E se não descobrirmos nada?
__ Ainda temos a empresa. - Respondi.
Então descemos do carro e batemos primeiro na casa da direita.
Uma senhora de idade atendeu à porta e olhou curiosa para nós.
__ Pois não. - Ela disse.
__ Bem, meu nome é Shana e essa é minha amiga Seunome. - Shana fez a introdução.
__ Nós queríamos saber se a senhora sabe alguma coisa da família que morava na casa à esquerda.
__ Entrem meninas. - Ela disse em tom conspiratório.
__ Descobrir para onde Chris e a mãe dela fugiram.
~ Você on ~
Logo pela manhã, quando minha mãe estava passando pela porta do meu quarto, eu a chamei. Estava deitada na cama, com a pior cara que eu poderia fazer.
__ Seunome, o que aconteceu? - Ela já perguntou preocupada.
__ Eu não estou me sentindo muito bem. - Falei. Ela me analisou e então eu completei. - Eu acho que vou vomitar se sair dessa cama e rolar uns doze degraus abaixo se eu tiver que descer a escada, se a minha cabeça não estourar antes.
Ela apenas assentiu rapidamente e saiu de perto de mim por nada mais que dez segundos, então voltou com um termômetro. Eu encaixei-o direitinho embaixo do braço e me abafei embaixo das cobertas.
__ Mãe, pode buscar um copo d'água para mim? - Falei naquela voz arrastada.Ela logo saiu e então eu friccionei o termômetro o máximo que eu podia para ele esquentar. Torci para que desse certo.
Logo ela voltou com o copo d'água e me pediu o termômetro.
Ela balançou a cabeça.
__ Trinta e oito. - Então olhou para mim e falou. - Você vai ter que ficar em casa hoje.
Assenti quase imperceptivelmente e me virei na cama. - Isso mesmo, é bom você dormir um pouco. Eu acho que nem vou trabalhar hoje...
__ Não, mãe. Eu vou ficar bem, é sério. É só eu dormir um pouquinho.
__ Tem certeza? - Ela perguntou em dúvida.
__ Claro. - Respondi. - Qualquer coisa eu te ligo. - E mostrei meu celular à ela.
__ Então tá. Eu volto o mais cedo que eu conseguir. - Ela falou e beijou minha testa. Depois pegou um remédio para febre e me entregou. Coloquei o remédio embaixo da língua e tomei um gole d'água. Ela sorriu para mim e saiu do quarto.
Assim que ela fechou a porta do meu quarto eu cuspi o remédio fora, e assim que a ouvi sair de carro, pulei da cama.
Me vesti o mais depressa possível, penteei o cabelo em um rabo-de-cavalo, tomei um café da manhã reforçado, escovei os dentes, e então fui arrumar o que eu precisava. Em uma mochila coloquei minha chave de casa e meu celular, e também 50 dólares. Era tudo que eu ia precisar.
Shana passou aqui em casa às nove da manhã.
Logo que eu entrei no seu carro ela falou:
__ Você já pode deixar de mistério e me contar o que vamos fazer.
__ Certo, - Respondi. - Vamos a casa em que Chris e a mãe dela moravam. Vamos interrogar de novo aquele vizinho e interrogar todos os outros que a gente conseguir. Depois vamos ao ex-emprego da Sra. Daves e falar com a secretária de novo, mas também principalmente, com o ex-chefe dela.
Shana franziu a testa.
__ Isso não vai nos dar as respostas. - Ela disse.
__ Mas vai nos dar as pistas. - Retruquei.
__ Seunome é bom que isso dê certo.
__ Vai dar. - Falei confiante e então Shana arrancou.
Chegamos nas proximidades da casa da Chris logo em seguida.
__ E então? - Pergunta Shana.
__ É o seguinte: você para o carro na frente da casa que era delas, então a gente faz um mapa de vizinhos próximos. A casa da direita, a da esquerda, a da frente. Então a gente faz a volta e dá uma olhada na casa dos fundos, garanto que é a que mais vai nos ajudar.
__ Isso vai nos tomar muito tempo.
__ Sim. - Concordei. - Mas as principais informações de que precisamos é a hora da partida, a direção que elas foram depois e se tinha algum movimento estranho. Também vamos perguntar se viram alguém que tenha vindo aqui depois da saída delas, tipo uma imobiliária ou coisa e tal.
__ Acho que entendi. - Shana assentiu e então olhou para mim. - E se não descobrirmos nada?
__ Ainda temos a empresa. - Respondi.
Então descemos do carro e batemos primeiro na casa da direita.
Uma senhora de idade atendeu à porta e olhou curiosa para nós.
__ Pois não. - Ela disse.
__ Bem, meu nome é Shana e essa é minha amiga Seunome. - Shana fez a introdução.
__ Nós queríamos saber se a senhora sabe alguma coisa da família que morava na casa à esquerda.
__ Entrem meninas. - Ela disse em tom conspiratório.
A acompanhamos até uma mesa no interior da casa pequena.
Sentamos á mesa e a senhora nos disse.
__ Eu estive visitando meu filho durante a saída delas, mas eu notei um movimento estranho depois da saída delas.
__ O que seria? - Perguntei franzindo a testa.
__ Houve uma visita de uma mulher, ela até veio aqui, muito bem vestida, queria saber sobre a casa delas, se a antiga moradora tinha deixado alguma chave comigo. Eu disse que não e então ela acabou achando a chave embaixo do tapete. Parece que as duas, a mulher e a filha que moravam lá, abandonaram a casa. Ainda estava mobiliada, e tinha roupas e pertences pessoais. - Ela deu uma pausa e depois disse. - Mas quem são vocês?
__ Somos amigas da garota que morava a lado... é, quer dizer, éramos. - Explicou Shana.
__ Eram? - Perguntou a senhora.
__ É, antes de ela desaparecer.
__ Desaparecer? - A senhora parecia confusa.
__ É, bem elas saíram daqui? Não é? Se mudaram, ou foram embora, como preferir. Mas não avisaram ninguém. Não cancelaram a matrícula de Chris na escola, e bem, ela não mandava notícias e nem ia para a aula. - Shana pausou, trocou um olhar comigo e eu via lágrimas se formarem nos olhos dela, então ela continuou. - Viemos aqui então para tentar falar com Chris e um vizinho nos disse que elas tinham ido embora.
A senhora assentiu.
__ Essa família Daves sempre foi muito estranha.
__ Como assim? - Perguntei.
__ Quando se mudaram para cá, há quatro anos, elas também não tinham muita coisa, e parecia que tinham vindo ás pressas para cá. E eu uma vez conheci um policial que me disse que uma vez tinha conhecido um maluco Daves que era bêbado e tinha sido preso, ele traçava planos na cadeia para pegar a ex-mulher. E também conheci uma outra senhora Daves, enquanto eu estive de passagem pelos Estado Unidos uma vez, era maluca. - Ela balançou a cabeça.
__ Certo, mas voltando à família que era sua vizinha, nada mais de estranho?
__ Teve um homem aqui ontem, deu umas voltas na casa, tocou a campainha, mas aí eu disse para ele que a casa estava vazia e que ninguém morava ali. Ele me perguntou se eu sabia para onde tinham se mudado ou alguma coisa. Perguntei se ele era da polícia e ele disse que não, então eu disse que só sabia que elas tinham ido embora. Não entrei em detalhes, não fui muito com a cara do dito cujo.
Pensei no que ela queria dizer com "não entrei muito em detalhes", eu esperava que não fosse o mesmo que ela fazia conosco agora, ainda mais que o cara não era bem encarado.
__ Certo. - Shana falou. - A senhora pode entrar em contato conosco se ver mais algum movimento na casa ao lado?
__ Sim. - A senhora sorriu. - Claro queridas.
Shana anotou os nossos dois números de telefone e entregou o papel à ela.
__ Muito obrigada. - Agradeci pondo-me de pé.
__ Não foi nada de mais. Boa sorte em acharem a amiga de vocês.
__ Obrigada. - Eu e Shana falamos juntas.
Quando entramos no carro de novo paramos para pensar.
__ Certo, não soubemos de nada novo. - Shana constatou.
__ Só que teve um homem estranho na casa ontem. - Falei.
Ela balançou a cabeça.
__ Devia ser um comprador.
Não quis discutir com Shana, mas eu sentia que esse homem tinha alguma ligação com o sumiço repentino de Chris e sua mãe.
Depois tentamos a casa à esquerda, a do homem que tínhamos encontrado da outra vez, mas não tinha ninguém em casa. Depois a casa da frente, igualmente vazia. Então seguimos até o final da calçada e dobramos à esquerda, para podermos chegar à casa dos fundos, e logo chegamos.
Toco a campainha e um adolescente espinhento de touca abre a porta. Ele arregala os olhos e analisa a mim e a Shana.
__ Q-quem são v-vocês? - Ele gagueja.
__ Seunome Baker e Shana Sommers. - Nos apresento. - Podemos falar com você um minutinho?
__ Ah, Claro! - Ele diz com um sorriso. - Ah, podem entrar. - E então abre passagem para nós.
Shana e eu trocamos um olhar e então seguimos o garoto.
__ Qual o seu nome? - Pegunto.
__ Érick, Érick Collins.
__ Certo Érick, precisamos falar com você sobre um assunto sério. - Aviso.
Noto que ele está olhando o decote de Shana.
__ Aham. - Ele responde meio nervoso ao notar o meu olhar reprovador.
__ Quantos anos você tem? - Pergunto.
__ Quinze, mas vou fazer dezesseis em três meses.
__ Isso não faz diferença. - Digo. - Não é educado ficar olhando o decote de mulheres.
Ele fica vermelho e murmura um "desculpa".
Shana revira os olhos e toma a palavra.
__ Vou ignorar o que você acabou de fazer, até porque o que temos que conversar é muito importante. Gostaríamos de saber se você conhecia alguma coisa das vizinhas dos fundos.
__ Eram malucas, tal mãe, tal filha.
__ Ela era nossa amiga. - Disse Shana brava.
O garoto ficou vermelho e se encolheu mais.
__ Me des-s-sculpe, eu não sabia.
__ Não, não se desculpe, precisamos saber exatamente o que estava acontecendo. - Eu disse. - Pode dizer o que quiser desde que não desrespeite ninguém.
__ Certo. - Shana falou. - A senhora pode entrar em contato conosco se ver mais algum movimento na casa ao lado?
__ Sim. - A senhora sorriu. - Claro queridas.
Shana anotou os nossos dois números de telefone e entregou o papel à ela.
__ Muito obrigada. - Agradeci pondo-me de pé.
__ Não foi nada de mais. Boa sorte em acharem a amiga de vocês.
__ Obrigada. - Eu e Shana falamos juntas.
Quando entramos no carro de novo paramos para pensar.
__ Certo, não soubemos de nada novo. - Shana constatou.
__ Só que teve um homem estranho na casa ontem. - Falei.
Ela balançou a cabeça.
__ Devia ser um comprador.
Não quis discutir com Shana, mas eu sentia que esse homem tinha alguma ligação com o sumiço repentino de Chris e sua mãe.
Depois tentamos a casa à esquerda, a do homem que tínhamos encontrado da outra vez, mas não tinha ninguém em casa. Depois a casa da frente, igualmente vazia. Então seguimos até o final da calçada e dobramos à esquerda, para podermos chegar à casa dos fundos, e logo chegamos.
Toco a campainha e um adolescente espinhento de touca abre a porta. Ele arregala os olhos e analisa a mim e a Shana.
__ Q-quem são v-vocês? - Ele gagueja.
__ Seunome Baker e Shana Sommers. - Nos apresento. - Podemos falar com você um minutinho?
__ Ah, Claro! - Ele diz com um sorriso. - Ah, podem entrar. - E então abre passagem para nós.
Shana e eu trocamos um olhar e então seguimos o garoto.
__ Qual o seu nome? - Pegunto.
__ Érick, Érick Collins.
__ Certo Érick, precisamos falar com você sobre um assunto sério. - Aviso.
Noto que ele está olhando o decote de Shana.
__ Aham. - Ele responde meio nervoso ao notar o meu olhar reprovador.
__ Quantos anos você tem? - Pergunto.
__ Quinze, mas vou fazer dezesseis em três meses.
__ Isso não faz diferença. - Digo. - Não é educado ficar olhando o decote de mulheres.
Ele fica vermelho e murmura um "desculpa".
Shana revira os olhos e toma a palavra.
__ Vou ignorar o que você acabou de fazer, até porque o que temos que conversar é muito importante. Gostaríamos de saber se você conhecia alguma coisa das vizinhas dos fundos.
__ Eram malucas, tal mãe, tal filha.
__ Ela era nossa amiga. - Disse Shana brava.
O garoto ficou vermelho e se encolheu mais.
__ Me des-s-sculpe, eu não sabia.
__ Não, não se desculpe, precisamos saber exatamente o que estava acontecendo. - Eu disse. - Pode dizer o que quiser desde que não desrespeite ninguém.
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