__ Não acontecerá de novo.
~ Narrador on ~
Chegara finalmente o sábado...
Finalmente o dia que Seunome aguardava para ir visitar o seu pai e ficar com ele por algum tempo, porque mesmo que ele não fosse o melhor pai do mundo, ela o amava e sabia que ele também a amava, ela era a sua filhinha querida.
Seunome estava ansiosa também porque Louis tinha ligado na sexta-feira à noite para lhe convidar para jantar, e com o super apoio de sua mãe modificada pelo divórco, ela aceitou.
Ela passaria o dia com os dois homens que ela mais amava...
Seunome acordou mais tarde que o normal, aproveitou o tempo que tinha para dormir.
Um pouco antes do meio dia a mãe de Seunome a deixou na casa, ou melhor, apartamento de seu pai.
Ela cumprimentou-o e aproveitou para dar uma espiadinha no apartamento.
Não era o que podia se dizer: "Nossa! É enorme, que lindo...", mas mesmo sendo um pouquinho pequeno, passava um ar de conforto, principalmente pelo sofá da sala.
O pai de Seunome olhou para ela não muito à vontade e a convidou para se sentar no sofá. O que a deixou feliz, digamos...
___Como estão as aulas? - ele perguntou para a garota.
___O Sr. realmente quer ficar falando sobre a escola? - Perguntou ela para ele e ele abaixou a cabeça. - Mas de qualquer forma está tudo bem...
Ele balançou a cabeça e disse:
__ Eu realmente não fui um pai muito bom... - Ele suspirou e seus olhos começaram a se encher d'água. - É que você foi crescendo e isso me apavorou um pouco... queria que você continuasse sendo a minha garotinha, mas eu... eu não consegui...
Ele falou e deixou uma lágrima escapar...
Seunome sentiu um nó na garganta e não conseguiu falar nada.
O pai de Seunome continuou:
__ Eu não consegui, nem sabia lidar com uma adolescente em casa. Dezessete! - Ele exclamou. - Dezessete anos! Eu tinha ciúmes... queria que você voltasse a ter cinco, quando nós dois brincávamos juntos e você me pedia ajuda para escolher os nomes de suas bonecas. - O Sr. Pai de Seunome (me ajudem a achar um nome para ele....) sorriu com a lembrança.
A filha também deixou uma lágrima escapar...
__ Pai, eu te amo. Você foi um bom pai. - A garota disse e puxou o pai para um abraço.
O pai derramou mais algumas lágrimas e Seunome também.
Depois disso os dois aproveitaram para sair e comer alguma coisa, fast food, para ser mais precisa.
No restaurante o pai, sentindo-se um pouco mais a vontade e tentando ser um pai melhor, perguntou:
__ E aquele garoto? Você continua se encontrando com ele?
Seunome sabia que aquele garoto, era ninguém mais, ninguém menos que o Louis...
__ Sim. - A garota respondeu com sinceridade, não via o porque de mentir.
__ Você realmente gosta dele? - O pai perguntou sério. - Quero dizer, você não pode...
Temendo aonde aquele assunto iria levar Seunome falou rápido:
__ Sim. Eu gosto muito dele, pai. - Ela falou pai de uma certa forma que emocionou o Sr. (...) mais uma vez.
__ Mas lembre-se, tome sempre cuidado. - O pai alertou-a de uma forma um tanto esquisita, talvez porque aquilo era novo para ele. - E sempre tenha certeza do que sente antes de tomar qualquer decisão.
A garota sorriu pela preocupação do pai e pela mudança dele e disse:
__ Sim, pode ficar tranquilo. - Ele sorriu não muito confortável para a filha e pediu o fechamento da conta.
Depois de saírem do restaurante o pai deixou a filha em casa, e essa por sua vez, e primeira vez, beijou a bochecha do pai e sorriu antes de descer.
Emocionado o pai deixou uma lágrima cair enquanto observava a filha entrar dentro de casa e acenar para ele da porta antes de fechá-la...
~ Você on ~
Já tinha almoçado e passado um tempo com meu pai, pude descobrir que ele gosta ainda mais de mim do que eu pensava. E também pude saber porque ele era tão super protetor... Mas agora ele está mudando, e para melhor, até me perguntou sobre Louis e se sentiu preocupado comigo.
Eu realmente não sabia que meu pai era tão sensível e sentimental...
Mas agora voltando à outro assunto. Minha mãe e eu estamos indo ao shopping para "repor" mais algumas peças ao meu guarda-roupa e comprar a roupa em que eu vou no encontro com o Louis esta noite.
O único problema disso tudo, é que eu estou me sentindo uma tremenda patricinha... nem me reconheço mais!
Com essa preocupação combinei com minha mãe que só iríamos mais essas duas vezes, que já estavam programadas, ao shopping e que depois só quando tivesse necessidade de novo, não por futilidades.
Ela riu de mim e disse que se sentia orgulhosa por eu não pôr as coisas materiais em primeiro plano e essas coisas éticas de advogada e mãe.
Depois disso, fui eu quem ri dela, e no final nós duas rimos uma da outra.
Depois que eu comprei a roupa do encontro, e estava "tranquila", eu e minha mãe aproveitamos para fazer um lanchinho, e ela aproveitou para me perguntar como tinha sido com o meu pai.
__ Tudo bem. - Falei.
__ Tudo bem mesmo? - Ela questionou mais uma vez. Eu sabia o que ela pensava, ela provavelmente tinha pensado em uma possibilidade de briga...
__ Sim. - Respondi. - Tudo bem, na verdade muito bem. Comemos fast food, muito saudável. - Brinquei com ela e ela riu. - E conversamos de verdade pela primeira vez.
Ela ficou feliz em saber da notícia e em troca comprou mais roupas para mim... sério, isso até é legal, quando não há exagero...
Às sete horas da noite eu estava em frente ao meu espelho me olhando com a minha roupa... eu não quis nada muito produzido, até porque fugiria muito do que o que eu realmente sou.
(Sabem que se não gostarem podem imaginar qualquer coisa. Não! Avá!)
Antes das oito Louis estava batendo em minha porta. (Isso ficou um pouquinho engraçado! Coisa minha, tá sou muito retardada vou parar hahaha)
__ Você está linda! - Ele falou rindo.
__ Que coisa mais clichê! - Falei e ri dele e mais uma vez rimos juntos.
__ Você sabe que mesmo com essas brincadeiras, eu tô falando sério...
Eu não entendi realmente o que Louis quis dizer, então seguimos eu ele para o restaurante em que ele me levaria.
Entramos no carro e Louis disse:
__ Coloque o cinto de segurança.
__ Tudo bem. - Falei e coloquei o cinto.
__ Agora aproveite. - Ele falou com um sorrisinho malandro no rosto antes de acelerar.
Naquela hora, realmente se não fosse o cinto de segurança eu teria ficado, e depois voado no para-brisa quando ele parou bruscamente.
Rindo ele me perguntou:
__ Tá legal?
Meio zonza eu respondi:
__ Não. Acho que o meu estômago ficou alguns metros depois daquela esquina ali. - Falei apontando para trás e ele riu.
__ Agora vamos jantar, em um lugar especial...
__ Eu tenho medo desse seu lugar especial.
Ele riu mais uma vez antes de acelerar de novo e eu ir para trás....
Ele me fez fechar os olhos um minuto antes de descermos do carro. Ele não me deixou espiar nenhuma vez. Quando em fim pude abrir meus olhos, estávamos em um restaurante estilo colonial.
Abri minha boca e sorri.
__ Isso é lindo Lou!
__ Isso não é forma de agradecer.
Olhei para ele confusa.
__ Preciso de uma retribuição. - Ele disse fazendo biquinho e eu dei um selinho nele.
Ele piscou os olhos duas vezes e disse:
__ Achei muito pouco... mas depois você vai me compensar... - Ele sorriu malicioso pra mim e eu ri.
__ Depende...
Um garçom nos levou até uma mesa mais ao canto, onde haviam fotografias de várias casas em estilo antigo e eu fiquei totalmente encantada. Como Louis podia ser tão perfeito assim? Fiquei olhando alguns segundos para ele... ele parecia tão lindo rindo e falando coisas que eu nem estava prestando atenção, porque eu só tinha olhos para ele.
__ Você está babando. - Ele me falou rindo. - Eu sei que sou muito gostoso.
__ Rá rá, vai pensando! - Falei rindo.
Jantamos e falamos de coisas banais. Depois ficamos mais um tempo dentro do carro.
__ Recém são dez horas. - Ele me falou.
Cerrei os olhos e perguntei para ele:
__ E o que que tem?
__ Você não quer fazer nada?
__ Sim, depois de você me responder uma coisa. - Falei me lembrando de Eleanor. - Você terminou com Els?
__ Quanta intimidade! - Ele falou rindo e depois desfez o sorriso. - Sim, eu terminei com ela, mas acho que ela não está muito bem...
Me senti mau por ela.
__ Você foi delicado com ela? - Perguntei.
__ Como? - Ele me perguntou confuso.
__ Ao terminar com ela, você foi delicado? É que se um dia, por ventura, talvez, nós namorássemos, e se talvez, por ventura, não desse certo ou você se apaixonasse por outra garota, eu não iria querer que você fosse rude comigo ou algo do tipo.
Ele baixou a cabeça pensativo e disse:
__ Eu acho que eu não fui o cara perfeito terminando com ela.
Eu baixei minha cabeça.
__ Talvez você devesse ligar para ela e saber se ela está bem...
Ele falou baixo:
__ Amanhã eu faço isso, acho melhor esperar ela ter um tempo.
Concordei de leve com a cabeça.
__ Mas... - ele disse e eu olhei para ele. - mudando um pouco de assunto e falando em nós...
Ele mexeu no bolso dele e tirou uma caixinha como aquelas em que se pede em casamento, e me mostrou um anel prata.
__ Você gostaria de ser minha namorada?
Olhei bem para Louis e sorri imensamente.
__ Sim! - Falei.
Ele colocou o anel no meu dedo e eu o beijei...
__ Acho que você já pode me entregar.
Ele riu e disse:
__ Agora que eu acho que não.
Mas ligou o carro e rumamos para a minha casa, sem as aceleradas loucas de Louis...
Ele parou em frente a minha casa e nos beijamos de novo (gif de novo). Depois eu saí do carro e abanei da porta de casa para ele como eu tinha abanado para o meu pai... que semelhança!
Claro, os dois eram os dois homens da minha vida...
Sorri com o meu pensamento e entrei dentro de casa antes um pouco ainda das dez e meia...
Continua..._______________________________
Então girls, como vamos indo?
Como vocês já devem ter percebido, eu realmente estou precisando achar um nome para os pais da Seunome, me ajudem!
Eu gostei da parte da Seunome com o pai dela, achei um tanto emocionante, espero que vocês também tenham gostado.
Espero postar logo de novo, mas lembrem se: Nada prometido.
Até logo muchachas....
(que bosta ficou isso aqui)
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